quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Prefiro solidão à conversa banal sem interesse de todos os dias

Sempre fui uma pessoa de gostar de estar sozinha, não sempre, mas a maior parte das vezes. A solidão traz-me alegria e tristeza. As quantidades devem ser qb para temperar a vida na medida certa, como o sal.
As conversas são banais, do mesmo de sempre, sem interesse subjacente para mim. Falar mal dos outros, para quê, se sei que não gosto que falem mal de mim. Isto não é bem verdade, podem falar mal desde que seja verdade.
Falar de nadas é melhor do que falar sobre não fazer nadas, os nadas podem-se apanhar com a ponta dos dedos e para contruir uma colagem em forma de texto, com a razão que não pode ser formada na matéria prima.
Farto-me de dizer que nada quero fazer, mas quero, não sei é o quê.
Não adienta pedir ajuda se não a for aceitar, não posso fechar os olhos e desesperar, tenho que agir.
Hoje vou:
       - chegar a casa, tentar fazer alguma coisa de produtiva;
       - vou arrumar as minhas ideias para amanhã;
      - vou dormir e acordar.
Espero:
       - ter feito os trabalhos que tinha a fazer;
       - ter estudado e compreendido alguma coisa;
       - sentir-me melhor e continuar.
Falta muito pouco para os testes começarem, quero ser boa, mesmo excelente, mostrar que sou capaz a mim própria. O intelecto traz respeito, a beleza traz popularidade, o carisma atrai e deslumbra.
Posso ter isto tudo, mas está escondido debaixo de um véu feito dos medos que tenho e do que bloqueia a minha liberdade.

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