segunda-feira, 21 de novembro de 2011

O tão esperado começo...

 Hoje é o começo deste "projeto" pessoal que planeei nestes últimos dias.
Está tudo a correr conforme o previsto, o que não é normal...
Faltam três coisas para dar por terminadas as minhas obrigações por hoje. Se sobreviver a esta semana a próxima vai ser um desafio ainda maior.
O tempo urge e estou farta de ser assim, de me sentir assim e de me queixar de ser assim. Se queremos mudar temos de ser nós a fazê-lo pois, não há ninguém que vá viver por nós.
Digo tanta coisa, que até é acertada, mas fazer... Tenho que beber um trago do meu poço de determinação. Ás vezes é mais fácil quando sentimos pressão dos outros, outras vezes não...
Vou premiar-me para a próxima semana se conseguir cumprir as minhas metas, vou dando novidades...
E agora vou pôr um "check" na minha lista porque dou por concluído este pequeno post. :)

domingo, 20 de novembro de 2011

Preciso de uma mudança

O meu organismo requer mudança, de hábitos, a minha mente precisa de uma mudança, de ideias.
Será que é desta? É a pergunta que me faço todos os dias, a toda a hora e momento.
Se nas próximas semanas conseguir cumprir o que tenho planeado, será uma vitória, se nestes próximos meses conseguir fazer tudo o que quero será mesmo uma grande vitória!
O meu problema é exigir demais de mim e depois quando falho deixo-me ir abaixo. Tentemos mudar, mais uma vez. Em todos estes anos tenho vivido miserável com os meus problemas e preciso de mudar. Tenho um ano só para mim e para colmatar as minhas falhas, e devo aproveitá-lo.
Devo preparar-me para uma nova etapa, tão desejada e sonhada dia após dia.
Amanhã irá começar uma caminhada, um plano para chegar a um fim...
Talvez fale aqui um pouco sobre isso amanhã, veremos se cumpri. Vai ser difícil, mas não é de todo impossível.
Até amanhã!

sábado, 5 de novembro de 2011

Arrojo precisa-se

Ontem tentaram trazer o mais arrojado que há em mim e eu não consegui chegar ao fundo do poço e mostrar um pouco do que sou feita...
É frustrante não conseguir sentir a minha própria essência, sendo eu a pessoa que sabe melhor quem sou.
Parece que parei num momento sem sentido, não encontro o espírito de outrora, que acendia a chama e fervia a cada minuto. Não encontro a calma para me encontrar, apenas a angústia de não saber mais nada e de ficar inerte à espera de um sentido...
Os dias não passam de dias, fico quieta à espera que passem, da forma mais estúpida possível... A solidão não quer a minha companhia, tento perseguir o ar com os olhos mas tudo está parado e não tem razão.
Arrojo precisa-se porque faz parte de mim, terei de esventrar-me à procura dele? Ou voltará quando lhe apetecer?
Preciso de uma fonte de energia e de meter o maquinismo a funcionar... Digo tanto, mas ainda não fiz nada para tal acontecer.
Já chega mas eu deixo chegar, instala-se isto que quero matar, não consigo abrir os olhos para a claridade...
É preciso arrojo para viver, para amar e para sofrer, para ter muito e para não ter nada, é preciso e sou eu que o tenho de ir buscar.
Eu quero-me de volta!

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Horas perdidas

O tempo não pára, não obedece a ordens, corre como um cavalo selvagem sedento de liberdade. Por ser tão imponente dá-nos a perceber que afinal não somo nada, somos o vazio de um vazio, de um saco onde se põe a mão e não se acha nada.
Olhar para o estado do tempo não nos diz nada, tentamos controlar os seus reflexos ignorando a sua força, que tantas vezes é fatal.
Perco horas no futuro, em vez de me contentar com o momento presente. Se agora tenho um momento presente    que não foi usado, irei ter uma hora morta no passado.
São as horas perdidas em lamentações que não me deixar tirar esta venda. Talvez a escuridão seja um disfarça para algo que quer eclodir...
Quero dizer chega destes momentos, chega de reclamações e de justificações, chega de horas perdidas que não valem mais do um punhado de nadas...

sábado, 8 de outubro de 2011

Caminhos ocultos

Quando caminhamos para algum lado, vamos sempre em direção a um propósito que temos de conseguir realizar.
Nem sempre é assim, mas não admitimos pois podemos ser julgados e escorraçados da nossa posição social e até mesmo da nossa imagem mental.
Para onde vou?
Sei parte do caminho, sei o futuro mas não sei o agora! Urge a vontade de encontrar um caminho a seguir, aquele que vai dar à esfera que me envolve.
Enquanto reflito sobre isto vou por caminhos errados, em busca momentânea do prazer que o corpo pede, satisfaço a minha sede de conhecimento exterior, mato a moral para que floresça o animal que há em mim.
Deito-me ao sol porque aqui é escuro, frio e desolador. Um dia destes cometo a minha maior loucura, viver...

domingo, 15 de maio de 2011

Processo de transformar

Quando pegamos no barro húmido, que quase parece recém tirado da terra, é fácil moldá-lo e fazer o que queremos.
À medida que o tempo passa, é cada vez mais difícil moldá-lo porque a água esvai-se dos seus poros e torna-o numa massa amoldável, conservadora e que respeita todas as constantes que, tradicionalmente regem este mundo e, talvez outros...
Seria, de facto, uma decepção se um dia me tornasse uma estátua, de um barro que secou, sem sequer ter sido moldado. Isso, seria o mesmo que voltar a cometer os mesmos erros vezes sem conta, pois a suas marcas não ficaram lá.
Isso explicaria, realmente, de que somos feitos e o porquê das acções de algumas pessoas. Se amanhã atirasse esse barro seco e sem possibilidade de moldar, à parede, decerto se desfaria em pedaços, como um castelo que rui por falta de cuidados do seu monarca.Foi esquecido para um canto até voltar à luz da ribalta, onde assumiria a sua real importância.
Embora, nestas palavras que escrevo, pareça determinista e com ideias conservadoras, não o sou. Porque acredito naquele processo de juntar de novo água, como se fosse um elixir da verdade, e poder voltar a moldar esse barro, essas mentalidades.
Por isso é fulcral ao longo da nossa vida moldarmo-nos mas não nos deixarmos perder nessas moldagens, que podem alterar uma configuração desejável e, menos confusa que este texto.

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Movimento inerte

Se tudo parasse agora, poderia rapidamente deslocar-me e assim mudar o que quisesse. Quando estamos em movimento é mais difícil mudar as coisas sem nos deixarmos perder no ritmo acelerado em que vivemos.
Agora que penso queria ter feito mais coisas, ter sido diferente e evitado. As decepções poderiam ter sido evitadas.
Mundo cão, este em que todos somos presas e predadores.
Porquê que eu fui escolher esta sorte de ser assim. E, falo como tivesse escolhido...
Amanhã talvez seja melhor e o rio não esteja tão límpido. A claridade ofusca e fere os meus olhos famintos de vida

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Desejo de férias: isolamento

Há dias em que chamo pelo isolamento, para me cobrir nesse manto que me deixa serena.
Onde me posso fechar no egocentrismo e reflectir sobre o caminho que tenho que seguir. Talvez se me isolar fique em paz, mas não me posso deixar esquecer lá.
A distância é fulcral para conseguir viver em harmonia com o meio biótico e abiótico. Talvez não se partam tantas coisas se estivermos sozinhos, sem ninguém para incomodar.
Estou cheia de todos, estou cheia de ser assim. Não posso mudar de caminho agora que a contagem decrescente se está a aproximar do fim!
Quando me livrar de tudo talvez me liberte das correntes e ande à deriva para encontrar o que quero.
Quero amar ao sol sem preocupações, quero correr pelos meus sonhos antes que voem infinitamente no céu, como os balões de hélio com estranhas figuras que as crianças seguram na mão.
Não quero discutir nem estar em constante desilusão e diálogos com palavras pesadas. Só mais um mês e, estou livre de todo este peso humano que jorra a potes para cima de mim!

terça-feira, 10 de maio de 2011

O som que ecoa em todos os cantos e que arrepia as notas

 Num dia tudo parece uma serena melodia que ainda não se conhece a si mesma. À medida que se progride, torna-se numa melodia trágica, no auge da sua força, sem acabar a sua fúria. Nada é eterno,e então esmorece-se a melodia, num tilintar de notas que se abraçam, como se estivessem à procura de calor humano num dia de inverno.
 Ouvi uma melodia assim e, parece que me acompanha, para onde quer que vá. Não sei se hei de fugir ou de me agarrar aos suspiros que a melodia deixa sair. Assim sinto-me acompanhada e consigo enfrentar as situações que me aparecem.
 Não posso enfraquecer, não posso ter medo, não  me posso refugiar. Sinto um misto de medo de falhar e de coragem para ultrapassar os obstáculos, sinto que tenho mesmo de o fazer.
 Sei que nem tudo o que sou, sou eu. Nunca fui eu completamente, porque falta-me uma parte de mim. Sei qual a sua forma, o seu encaixe, como encontrá-la. Mas, não é a altura certa, agora. Este agora que me obriga a ser assim, autoritária e por vezes dura. Pura e dura como uma pedra acaba de sair de um vulcão, que mal saiu já solidificou as suas ideias.
 Nestas linhas gastas pelo tempo continuo o meu caminho, aliás somos feitos dos desperdícios do Universo. E quem diria que somos tão diferentes no modo em que pensamos, quando somos feitos das mesmas partículas.
 E continuo a olhar pela janela, arrepiada pelas notas crepitantes que saem a todo o momento sem avisar, este som tão familiar e distinto continua a ecoar por todos os meus cantos e assim sei onde estou - longe...

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Um dia claramente pardo

 Tive um dia chato, cheio de trabalho e meio vazio de emoções. Quis parar tudo para poder sentir o nada em que me encontro, pois tudo tem um aroma associado. Já não sinto o aroma do nada desde que tenho tido este trabalho todo. É viciante sentirmo-nos ocupados e utéis, mas a saudade pesa quando queremos escrever sobre o nada que somos, o tudo que sentimos e não sabemos explicar e o intermédio de movimentos que nos fazem executar certas acções, para que desta abatida existência se forme algum produto desejável.
 Um dia pardo é um dia de penumbra, de criação, de uma luz difusa na escuridão, que aponta o caminho. Apesar de tudo temos de ser nós a encontrá-lo.
 Se tinha tempo para sentir o nada, tive. Mas como deito fora os restos do dia, apenas me deito a pensar no que irá acontecer amanhã sem ter vivido o hoje.

A arrogância como condição da superioridade

 Ás vezes é simplesmente necessário ser arrogante. Quando a mediocridade nos impede de caminhar pelos caminhos da dignidade, é estritamente necessário encontrar outro caminho, sob pena de fazermos essa caminhada sozinhos e com alguém que nos vigia, sempre em busca das nossas falhas.
 A arrogância pode e muitas vezes é expressamente uma condição da superioridade, pois por vezes só assim conseguimos encontrar novas soluções e fazer com as nossas ideias deixem de ser ignoradas.
 Há dias em que tenho de agir assim, como se tivesse sempre razão e que sou a única capaz de arrastar o mediocre para dentro de quem o trouxe e libertar caminho para o que deve desfilar nas ruas do que é de facto aceitável.
 Não posso explodir, não posso errar, não posso perecer. Tenho de continuar nas minhas alturas para vencer. Como já disseram uma vez: a mediocridade é aplaudida, o que é digno e bom é invejado. Por isso é que as coisas melhores são as mais difíceis de alcançar!

sábado, 19 de março de 2011

Sobrevalorizam-se conceitos e pessoas...

Se a amizade fosse uma flor que precisa de água para crescer, a nossa murchou.
Se antes eras alguém com quem eu gostava de falar, agora repugnas-me.
Este ciclo já se fechou e não se vai voltar a abrir, o encoberto veio e vai ficar. Se o nevoeiro te cobre, assim não te verei e estou em paz.
Seu ser dependente e mesquinho, quem vens falar de moralismos quando o que tu fazes é ir contra esses teus ideiais que tantos queres defender. Só os defendes porque é parecer bem.
Seu ser sádico que gostas de olhar para bonecos rechonchudos para os puderes apertar e assim vingar-te. É isso que fazes com as pessoas.
A amizade está sobrevalorizada, tu dizes que é demasiado importante para se perder.
Francamente, és um ser que não sai da sua pequenez e mentes pensando que vais parecer melhor que todos. Não és ninguém e nunca serás, pelo menos para mim

quinta-feira, 17 de março de 2011

Liberdade presa

Fitas-me como se te devesse uma explicação. Como se os meus passos tivessem de ser aprovados por ti para eu poder caminhar. Falas em nós, como se para mim fizesse sentido.
Há grades invisiveis em que me tentas encerrar, não me deixas falar porque pensas que a minha palavra também te define.
Eu não gosto que sigam os meus passos, de dar satisfações nem de agir só porque fica bem. Não gosto que me digam que não sei o que é uma coisa quando já a vivi e essa pessoa fala de ouvir dizer diz que não está certo.
Não gosto que me digas que estou errada quando nem sabes sequer do assunto e quando pensas que o mundo é apenas o sítio de onde brotaste e cresceste.
O mundo é maior, essa pequenez que tanto gostas pode servir para ti, mas não para mim.
Eu sou um maquinismo em fúria, tu és uma árvore que vê o passar do tempo sempre procrastinando.
Tu pensas que sabes, mas és ignorante e ignoras tudo o que não sabes porque realmente não te queres esforçar.
Dou-me contigo mas não quer dizer que me identifique contigo, queres prender-me nas minhas ideias e dar conselhos sobre coisas sobre as quais não sabes nada.
Mas não passas de alguém que segue os outros e embora dizendo que não gostas deles, continuas a segui-los.
Essa falta de uso de pensamento e esse pensar que sabes torna-se cada vez mais difícil de ouvir.
Isso de dizeres que tens mais isto ou aquilo que outrem e de te vitimizares não tem sentido nem razão. Padrões mais errados e simplórios que tu tens. Nem da tua geração pareces, paraste no tempo antes de nasceres e tentas vincular isso nos outros.
Eu gosto de ser livre e sou, porque me repugna usar ideias dos outros por não me dar ao trabalho de pensar...
Serei eu e tu serás tu, os grupos não são para mim, são para os outros que encontram nas suas personalidades complementos dos outros..

terça-feira, 15 de março de 2011

O dia caminha para o fim da luz

Estou doente. Amanhã vou ter teste.
Não peguei em livros, quero ficar enroscada nos lençóis e ter pensamentos perversos.
Amanhã volta a luz.
Hoje apenas preciso de uma luz para ler as palavras e ficar a perceber de imunidade.
Serei auto-imune?

sábado, 22 de janeiro de 2011

Fragmentos

Tenho montes de coisas para fazer, mas não me apetece fazer nada.
Como sempre, não é nada surpreendente.
Talvez quisesse reviver em palavras os desejos que nunca vivi, tal como perder-me numa dessas ruas de introspecção profunda sem querer regressar, porque afinal, a vida não passa de um labirinto centrípto de recordações, desejos e coisas indefiníveis.
Em transe, passando ao lado de tudo e todos, contemplando as coisas sem pensar nos seus adjectivos, mas sim nos seus nomes, porque as coisas são como são e tudo o que lhe atribuimos é imaginado.
Há que não ter medo de ser e de viver, porque se estamos cá, porque não fazer alguma coisa com o tempo. Todos dizem que o alcance da vida é a felicidade, mas como seria uma vida sofrega se tudo fosse de cores garridas a toda a hora, o meu ser cobre-se de cores funebres em jeito de festa, admirando a fugacidade longa da vida, a contrariedade dos sentidos, tudo o que demais estamos fartos de pensar mas que não sabemos dar nome.
Desassossegante destino, que está nas mãos das leis naturais, que nós moldamos tão despreocupademente.
Amanhã é dia para não pensar, para fazer e gostar, para ser banal.
Hoje é dia de trabalhar, ou fingir que se trabalha, se fizermos alguém acreditar, mais facilmente faze-mo-nos acreditar.
Olhei-me num espelho partido, qual dos pedaços terei gostado mais?

sábado, 1 de janeiro de 2011

Ano Novo = Vida Nova

Parece um pouco cliché dizer que quando vem o ano novo começa uma vida nova, mas faz sentido.
Olhando para 2010 noto que melhorei e muito numas coisas e também noto que há muito para fazer.
Na escola estou a ter o meu melhor ano em termos de notas, mas há coisas que quero melhorar: continuo péssima a matemática e tenho mesmo que subir ou caso contrário chumbo; melhorar a tudo o resto, se dantes não acreditava que podia tirar as notas que tenho agora, agora que as tirei estou optimista, afinal o limite é o céu!
Mudei muito, sou mais autónoma e um pouco mais como deve ser uma pessoa adulta (que ainda não sou mas caminho para lá).
Então para este ano os meus objectivos são:

- ter a melhor média possível e entrar na universidade;
-dar-me bem na universidade;
- ir para uma cidade nova;
-ganhar algum dinheiro;
-ficar em forma;
-escrever muito;
-tudo de bom que eu venha a desejar se realize.

Mas como não chega só pedir, vou ter mesmo que lutar muito para conseguir tudo isto.
Feliz ano novo 2011!!!!