domingo, 31 de outubro de 2010

Eu e eu

Neste momento de egocentrismo quero falar de mim, não ser como narciso nem fazer de mim o que não sou, tirar a roupa da minha personalidade, e não do meu corpo.
A minha personalidade a nu treme, com frio, com medo que a descubram. Talvez não seja assim tão forte como quero ser, nem tão despreocupada como aparento.
Geralmente digo que o que dizem não me importa, mas fere, o que eu gostava que não acontecesse.
Fere e moi, eleva-me a pensar porquê que não agi. Talvez os meus reflexos sejam lentos.
Sinto-me em muitas pessoas e em nenhuma, já quis matar uma dessas almas que correm entrando sem convite por mim adentro.
Volta sempre para me assombrar, para me lembrar do quão frágil e vulnerável que sou.
Odeio-o o que sou e odeio-me por não ser, a minha essência está escondida bem fundo, enterrada  como um tesouro perdido, mais precioso do que qualquer cofre com moedas doiradas.
Gostava de mostrar quem sou do modo certo, deixar de tomar decisões para não me sentir mal entre os outros. Que raio de coisa é esta, se muitas vezes não quero estar com ninguém?
Às vezes gosto de derramar gotas de tristeza, para libertar o acumulado ou mesmo sem razão, o que é mau vem-me à memória e então essas lágrimas fazem sentido. Algumas são de sangue, outras de vento, outras do que ainda vai acontecer...
Eu e eu somos pessoas diferentes que me disputam, sou uma serva delas e elas servem-me, não de igual modo.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Ausências

O que eu sentia confirmou-se hoje, estou doente.
Bem sabia que estas dores de cabeça não eram normais.
Vamos ver se melhoro.
Estive ausente por não ter acesso à internet, não por falta de tempo.
Que será de mim amanhã? Vais-me deixar em paz dor maldita?

sábado, 9 de outubro de 2010

Dias vazios

Finalmente cumpri alguma coisa do que tinha para fazer, hoje estudei, mas não tudo o que programei.
Sai, fui ver montras, lojas, o que calhou.
Não me sugiu nenhuma ideia de comprar, porque sinto que tudo me fica mal, odeio tudo e tudo me odeia.
É exagerado, eu sei.
Hoje foi um dia vazio.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Se mordes a língua morres

Estamos rodiados de aspirantes a paparazzi, começa muito cedo na vida de cada um ,sem nos apercebermos.
Já sofri a minha dose por causa de agressões verbais e coisas do género. Vivi anos infeliz e a pensar como seria a vida se não me tivesse cruzado com essas pessoas.
Se não fossem essas talvez seriam outras, ou  talvez nenhuma. Fez-me crescer que ver o mundo mais nítido na sua pior faceta.
Pessoas assim multiplicam-se por todo o lado, e nós temos de saber lidar com elas na melhor forma.
Muitas vezes não soube se era melhor responder ou ignorar. Talvez a variável seja a situação em questão.
Onde estou não me dou mal com ninguém, mas não sou amiga de toda a gente.
Certas atitudes metem-me dó, enervam-me. Pessoas que fazem da sua vida falar dos outros, e somente isso. Fingem ter vidas sociais activas. Falar do outros entre alcoviteiros até me mete pena.
Falar dos outros como razão de vida? Tenho pena, sinceramente sim.
Hoje chegou a vez de inventarem sobre mim e um colega. Eu e ele somos duas pessoas que falamos como conhecidas, os normais cumprimentos, o como vais, alguma curiosidade ou assunto na aula, não muitas conversas.
E inventam logo que gostamos um do outro!E eu que tenho namorado!! Mas que raio é isto?
Inventar assim? O que tenho para lhes dizer está bem definido, bastam que primam o gatilho que controla os limites do que eu aturo,que eu lanço a bala para matar!
Se mordes a língua morres, cobra venenosa. Morres das tuas palavras venenosas e sem sinceridade.
Ninho de cobras canibais, que falam mal dentro da vossa própria laia, a vossa natureza é mesmo assim.
Cobra venenosa 1:
Gostas de gozar com os outros, mas nem falar com uma pessoa normal sabes, fazes lembrar as coscuvilheiras da televisão, que têm uma pronúncia no mínimo ridícula.
Achas que és boa, mas estás longe disso. Coscuvilheira sem vergonha
Cobra venenosa 2:
Sonsinha de cara, insossa de paleio, tens um riso irritante e falso.Nem sei sequer como arranjaste amigos, pelo amor de Deus, até metes nojo com o teu jeitinho "ai não me toques!".
Também deves ter a mania que és alguém, irritas-me.
Cobra venenosa 3:
Tens a mania que mandas e és melhor que os outros.Tens a mania das ideias fabulosas e achas que todos têm que mudar por ti. Graxista convicta, não és assim tão esperta.
Vocês quando se juntam mais o outro paneleirote, que grupinho. O vosso grupinho é tão especial que me repugnaria entrar nele.
Acham que os outros têm inveja de vocês? Vocês têm vergonha de nós? Fiquem sabendo que mesmo que me quisessem para vossos amigos cuspia-vos em cima e que tenho mais vergonha de dizer que tenho que olhar pras vossas caras de enjoadinhos todos os dias, do que vocês têm de se sentar ao pé de nós!
Vão para onde quiserem, desde que seja para longe de mim. Livrai-nos de cobras maldosas. Amén!

Desabafos que surgem no meu ouvido e não na minha razão, por isso linguagem mais coloquial/oralizante e menos digna de se ler.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Prefiro solidão à conversa banal sem interesse de todos os dias

Sempre fui uma pessoa de gostar de estar sozinha, não sempre, mas a maior parte das vezes. A solidão traz-me alegria e tristeza. As quantidades devem ser qb para temperar a vida na medida certa, como o sal.
As conversas são banais, do mesmo de sempre, sem interesse subjacente para mim. Falar mal dos outros, para quê, se sei que não gosto que falem mal de mim. Isto não é bem verdade, podem falar mal desde que seja verdade.
Falar de nadas é melhor do que falar sobre não fazer nadas, os nadas podem-se apanhar com a ponta dos dedos e para contruir uma colagem em forma de texto, com a razão que não pode ser formada na matéria prima.
Farto-me de dizer que nada quero fazer, mas quero, não sei é o quê.
Não adienta pedir ajuda se não a for aceitar, não posso fechar os olhos e desesperar, tenho que agir.
Hoje vou:
       - chegar a casa, tentar fazer alguma coisa de produtiva;
       - vou arrumar as minhas ideias para amanhã;
      - vou dormir e acordar.
Espero:
       - ter feito os trabalhos que tinha a fazer;
       - ter estudado e compreendido alguma coisa;
       - sentir-me melhor e continuar.
Falta muito pouco para os testes começarem, quero ser boa, mesmo excelente, mostrar que sou capaz a mim própria. O intelecto traz respeito, a beleza traz popularidade, o carisma atrai e deslumbra.
Posso ter isto tudo, mas está escondido debaixo de um véu feito dos medos que tenho e do que bloqueia a minha liberdade.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Apetece-me pintar

Apetece-me pintar o mundo de outras cores, não de cor de rosa nem de azul celeste, de cores realistas e sinceras.
O mundo é uma tela complicada de pintar, demasiado complexa para quem não quer compreender, demasiado fácil por quem pensa que vê, mas é completamente cego.
Quis pintar o teu rosto, faltou-me a tinta, sinto-te quente e frio, como o vermelho e o azul. Em prosa escrevo poesia, como desenho os teus traços em pedra.
Esculpi a tua face com cores e traços mal rabiscados, inspirei-me no teu olhar incerto e distante, como azul do céu em tempos de trovoada.
Apetece-me escrever, apetece-me pintar, unir as artes numa só, pintar um céu que acabou e se prolonga infinitamente no vazio.
Gosto de pintar nadas, numa folha de papel branco que faz doer a vista.

Inspiração da poesia, da prosa de um diário e da pintura.
Hoje quebrei as minhas regras, que nunca chegaram a ser regras, pensei e fiz o que não devia.
Gostava que a mudança em mim fosse melhor, mais constante e mais sincronizada, pelo menos nas coisas que quero.
Passou a tarde, nada fiz das minhas obrigações, é noite, nada me apetece fazer, quebrei o ciclo de ócio ao escrever um texto obrigatório (que nem é definitivo).
Amanhã, que fazer? Estudar, aprender, escrever e ser eu. Qual a mais complicada de todas as tarefas?

terça-feira, 5 de outubro de 2010

A escrita lava e purifica

Acabei de ler um excerto de uma biografia que me fez pensar muito na minha situação.
Dizia que todos culpamos os outros pelos nossos problemas, vitimizamo-nos, e não mudamos o sistema. Somos os responsáveis pela nossa situação.
Esta é a verdade em que ninguém quer crer porque dá demasiado trabalho deixar de ser preguiçoso e deixar de culpar os outros. Porque se a culpa é dos outros têm que ser os outros a resolver, se a culpa for nossa temos de a admitir e resolver os problemas.
Eu, me confesso, vitimizo-me muitas vezes, não há apetite nem força para lidar com as situações.
Ao mesmo tempo que escrevo apercebo-me que esta é a forma melhor para perceber o meu próprio mundo e para resolver os meus próprios problemas. Refiro-me  a escrever, não a culpar os outros.Não sou cobarde para admitir os meus progressos na minha forma de viver.
Sou eu que dou as minhas pisadas no meu caminho, ninguém o pode fazer por mim, e pressionar para pisar terras que não quero é alterar o meu caminho. Não gosto disso, quero fazer o meu caminho, deixem-me ser uma caminhante em mim e no meu futuro.
Deixem-me limpar os olhos com que vejo o futuro com palavras sentidas, e não, com palavras que toda a gente atira da boca para fora com medo do que possa acontecer. Deixem-me ser eu. E a mim própria peço, liberta-te de ti.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Confusão centrípeta

Hoje é um dia como os outros e como nenhum. Vi sol, o vento, espreitei pela janela de onde vem a chuva.
Passei uma tarde feliz e uma manhã chata. Na minha cabeça gira uma confusão de obrigações sem fim à vista.
Tenho que estudar:matemática, psicologia, biologia. Tenho que preparar uma aula de inglês.Tenho trabalhos pra fazer. Tenho de arranjar tempo para quem precisa.
Maldita confusão, tudo a verter para o centro, eu, porque estas acções dependem de mim.
Estou em estado de preguicite crónica, remédios em casa não tenho, talvez  num dos recantos da minha cabeça, onde está o interesse pelas coisas.
 Nesta altura o frasco de remédio há muito está fraco e demasiado diluido, no doce perfume da ociosidade.
O ócio encanta mas depressa nos mata. O interesse tarde vem mas perdura. Que hei de fazer então?
Nada é preguiça, tudo é demasiado confuso, metade não é suficiente.
Para uma vida, uma eternidade não é suficiente, temos que roubar tempo. Mas a quem?

Felizmente há dias assim

Hoje viajei nos teus braços, no calor dos teus beijos, na doçura das tuas palavras. Gostei muito desta tarde contigo. Ás vezes só te queria somente para mim, para viveres somente na minha existência, outras vezes gosto de ser só eu, sem que as nossas almas se juntem.
Contradição, sim, mas porque é minha natureza. Não quero lutar mas às vezes é mais forte do que eu.
Queria que todas as tardes fossem assim, felizes, com a doçura do sol da tarde que nos bate na cara, com o extâse de estar em ti e tu em mim, abraçados num banco de rua.
Gosto desta aturação mútua, que até agora não enjoou nem conseguiu matar o desejo.
Amanhã contigo,se conseguir, depois quem sabe.
Já sinto saudades tuas mesmo estando a falar contigo.
Felizmente há dias em que me sinto bem em nós e comigo, em que sou feliz no meio da minha tristeza depressiva existencial...
Felizmente tenho-te e quero-te ter. Felizmente somos assim!

domingo, 3 de outubro de 2010

Maldita chuva!

E lá está o Outono a dar um ar de quem chegou! Fica sabendo Outono, que não és bem-vindo ao domingo se trouxeres chuva, neve ou qualquer outro fenómeno atmosférico que nos impeça de estar juntos.
Hoje é dia de namorar, de dizer que vou andar de bicicleta e ir ter com o namorado.
Ao domingo ama-se, beija-se, abraça-se, bate-se de vez em quando e fazem-se coisas que para aqui até nem interessam muito.
Por isso o meu domingo está estragado porque veio a maldita chuva!
Hoje à tarde vou estudar, se não posso estar no bem bom, vou marrar pra amanhã não ter de estudar muito.
Vai ser um dia chato basicamente, começo com o que estiver à mão e acabo fartinha de tudo.
Tenho que estudar matemática, psicologia e biologia. Ainda tenho que mandar umas coisas por e-mail.
Apetecia-me mais ser preguiçosa, passar o dia na cama a sonhar com nadas,em busca na net de coisas sem sentido.
Mas vai ter de ser, por um lado a chuva é boa para trabalho,por outro estraga muito o lazer.
Normalmente nos meus dias de chuva faço algumas reflexões, o cheiro da chuva na terra é propício a isso, a chuva lava, deixa ver mais claro, o que escondemos nos confins das nossas obrigações e vontades.
Nos dias de chuva sonha-se em estar longe, dá-se conta que o tempo mudou e sugere-se que também temos de mudar.
Preciso de uma mente renovada e de um corpo novo, tenho dores suspeitas em todo o lado e não que lhes faça.
Tenho fome de ser eu, vou tomar o pequeno-almoço

sábado, 2 de outubro de 2010

Tenho um coração ambíguo

A incerteza é um sentimento exacto, persegue-nos durante a nossa longa caminhada com o nome vulgar de vida.
Todos os dias lidamos com este sentimento, pelo menos, pessoas inseguras como eu.
Já basta a cabeça não saber o que fazer, quando o coração também não sabe o que sentir, está tudo estragado.
Os efeitos desta patologia são:enormes dúvidas no que fazer, remorsos se fizermos o errado, desejo de perda de consciência.
Já amei de longe, agora amo de perto, não são a mesma pessoa. Não ando com os dois, mas às vezes desejo-o.
Quando estou com um, nem penso no outro. Quando falo com o outro, esqueço-me do de agora. Quando penso com qual deles ficar, quero os dois.
Amei de longe, com mais intensidade do que amar perto. Uma palavra era mais forte que um beijo, um poema era mais forte que um abraço, olhar nos olhos dele enquanto ele estava louco tira-me de mim.
Com um descobri teoria, com outro prática.Senti mais ao ler do que ao fazer, estranho mas verdade.
Passei dias louca à procura de uma solução, de um remédio para a falta de lucidez.
Tudo confuso aos olhos dos outros.
Conheci este amor à distância há quase dois anos (faz dois em Fevereiro), num sítio onde nunca pensei descobrir alguém tão importante para mim. Ele foi meu professor, meu companheiro, meu amor. A química deu-se instantâneamente, senti tudo com ele, longe dele.
Passei noites loucas, dias distraida por ele, obcecada por vê-lo.
Os problemas surgem, resolvem-se, mas há um ponto em que não se aguenta mais, e diz-se que se quer acabar.
Nunca quis acabar, só quis que a situação mudasse e alcançasse o meu sonho.
Era difícil demais. A raiva tomou conta de mim, nem pensei, atirei-me de cabeça para outro.
Começámos a gostar-nos, foi dificil para mim dizer amo-te, tinha outro no coração.
Gosto deste, faço tudo por ele. Gosto do outro, um dia quero ficar com ele. Que fazer, não sei.
Nos braços de um vou ficar, ou de nenhum se as coisas correrem mal.
Tenho um coração com duas faces e não quero escolher nenhuma. Alguém sem razão que me entenda.

Começar sem acabar

Tantas vezes dou por mim a fazer planos que acabo por não realizar. Isto acontece porque a ociosidade é demasiado poderosa, pelo menos, a mim controla-me. É difícil sair das teias da preguiça, onde repousamos e nunca queremos sair.
Ser preguiçosa sabe bem, mas faz mal. O mal dá-se conta quando dizemos que a nossa vida não está bem, porque lhe faltam coisas. Estas coisas podiam ter sido feitas, mas o "fica pra depois" é a frase que ecoa na vontade e no pensamento.
E quando o depois nunca chega?
O resultado é mau.Acontece quando estou em época de testes e não percebo nada, odeio-me porque não tomo conta de mim e não fiz nada de útil, odeio os outros por serem como eu e nunca fazerem nada.
Mentalidade portuguesa, sim, e de muitos outros povos. Mas não se deve dar desculpa por causa das raízes, do sangue. Não podemos ser a típica maria vai com as outras, temos que ser nós, e se nós formos preguiçosos temos que mudar!
Dizer isto não me custou rigorosamente nada, mas fazer custa ou vai custar!
Podia ter sete vidas, mas não tenho. Só tenho uma, que ando a desperdiçar em parvoices e coisas com nexo mas que se revelam enfadonhas.
Quero ser bem sucedida, quero arranjar uma embalagem que tenha mais afinidades com o meu "eu", porque me vejo ao espelho e não sou eu.
Estou a falar de imagem, aquela que se vê ao espelho e aquela que não se vê, por ser abstrata ,mas que se sente, a alma.
Sempre achei que tenho duas pessoas neste corpo.Não, não estou grávida!
Duas personalidades, uma que faz as coisas, outra que julga e diz o que está certo. O meu grande problema é que estas pessoas se entendam e ajam em conjunto.
Um pouco impossível, sou um ser auto-destrutivo, quando estou bem arranjo maneira de ficar mal. Então não está tudo bem, porque o mundo não é perfeito.
A população mundial ,em geral pensa nisto: "vou mudar a minha vida e ser feliz!Vão se acabar os problemas." É uma ilusão, muda-se a vida pra melhor talvez, mas os problemas não acabam e a felicidade aparece, mas pode não ser todos os dias.
Se a vida não fosse assim não tinha piada, nem sequer tinha razão. Aposto que se houver um coleccionador de almas, não vai ter almas suficientes para envolver o universo de experiências possível.

Eu, sem asl (aprendi ontem num chat, os ingleses normalmente começam uma conversa a perguntar isto, que significa age sex location) vou tentar mudar de vida.
Tive uma boa ideia não tive? Esta ideia já é antiga, mas nunca ganhou pó, esteve sempre presente no meu pensamento.
Cheguei a tal ponto que a convivência comigo mesma é um caos.
Quais os meus objectivos? Os da maior parte das pessoas.

Uma lista para facilitar a leitura:

-ser muito boa aluna
-ficar em forma
-arranjar uns enfeites aqui pró manequim (que não se encontra em bom estado)
-ser mais confiante, ousada e sem medo de mostrar quem sou
-ter mais animo no que faço
-criar e reinventar os meus conceitos de vida

Vamos ver se cumpro, se calhar não tudo de uma vez, porque as grandes mudanças são as que demoram mais tempo, e também as mais duradouras.
Newton sempre tinha razão, quanto maior a inércia de um corpo, mais difícil é fazê-lo mover. Basta olhar para os exemplos mesmo na nossa frente!

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Dinheiro mal gasto faz mal à saúde

Quantas vezes compramos coisas e pensamos, é só um euro, não faz mal?
Demasiadas vezes na minha opinião, e arrependo-me cada vez que chego a casa e penso: "Eu gastei mesmo este dinheiro todo, só num dia, nisto?"
Sim, gastei. Vejamos no que gastei hoje:

-1 lancheira (pequeno almoço)  1 euro
-pizza+sumo (almoço)               2 euros
-verniz Risqué                           1,95 euros
-ice tea                                     1,19 euros
-chocolate                                0,49 euros
-pensos higiénicos                     1,14 euros

Total:7,77 euros

Como é que eu gastei tanto nestas tretas? E depois queixo-me que tenho pouco, não sei é geri-lo.
Quero juntar mas dá-me um desejo forte de gastar. O mal é ter dinheiro...
Isto faz mal à carteira  e à saúde. Este já deve ser o quarto chocolate que como esta semana, e eu que quero emagrecer, se não anotamos as coisas até nos esquecemos e parece que não faz mal...
Isto chateia-me de gastar dinheiro e de engordar, ai eu que tinha ali os 5 euros que tinha no mealheiro a render, hoje de manhã pensei:"tenho que comprar umas coisas, melhor levar" e já tão todos gastos!
Hei-de anotar estas coisas, e pensar duas vezes cada vez que compro alguma coisa.
****Lista para fins pessoais de registo e para ver bem  o que estou a fazer ao dinheiro*****

Nasci hoje mais uma vez

Hoje passou-se mais um dia, que eu gostava que fosse diferente.
Aulas chatas, pessoas chatas, monotonia que dói de ser tão monótona.
Estou farta de mim e dos outros.Quero mudar mas não sei como, a inércia prendeu-me numa camisa de forças e estou a ficar louca.
O que quero ser parece estar cada vez mais longe de mim, a minha instabilidade emocional sufoca-me.
Gostava que tudo fosse diferente, eu,  o mundo, tudo.
Estou farta do que vejo ao espelho, quero ver o que sou e não o que aparento ser.
Quem não me conhece acha-me demasiado apagada, demasiado sozinha, demasiado sei lá. Não gosto do que vejo pelos olhos dos outros, nem sequer do que vejo pelos meus, mas gosto-me ver no que gostaria de finalmente ser.
Já pouca gente me importa, os amigos são repetitivos, não se importam com o que deviam, querem saber demasiado de outras vidas que não as deles. Não gosto tanto de passar tempo com eles. Acho que o que todos procuramos é alguém que testemunhe a nossa vida, senão somos mortos socialmente e até um pouco no interior. O meu desejo é entrar num coma e acordar quando já não pensasse isso.
Hoje acordei, arrastei-me para a casa de banho para tomar banho e pensei:mais um maldito dia de aulas! Ainda por cima matemática! O pior é à tarde, biologia.
O pior nem é da disciplina, é do turno em que fiquei, as pessoas. Coscuvelheiras, maldosas,estúpidas,rídiculas. E sei que hoje falaram de mim, como falam de toda a gente, o veneno chega a todos e mesmo entre cobras se alguma morde a língua sobre a outra.
Que falaram não sei, mas sei que sim. É típico o "cala-te que vem aí" ou "o depois digo", é demasiado óbvio.
Só quero desaparecer daquela aula solítária e sem piada, ir para casa e falar com o meu amor, endoidecer ao som do rock e ser feliz. É só isso que peço, será muito díficil?